A última experiência da Procter & Gamble no campo de gestão da publicidade tem aparência de ser uma grande revolução com uma certa complicação, mas no fundo objetiva simplificar e tornar mais íntegro e eficiente um processo que vem se fragmentando e perdendo eficácia há algum tempo, como relatado em artigo da Advertising Age.
No momento o que está em desenvolvimento é a uma agency-on-demand, juntando pessoal de três agências (Grey, Leo Burnett e Saatchi) de dois grupos (Omnicom e WPP) mais pessoal in-house para execução e mídia (com o suporte da Carat, da Dentsu Aegis) , que tem a missão de "atender" todas as marcas de produtos para cuidar de roupas, conjunto batizado de Wowen (tecido).
À frente da operação, que não tem uma identidade legal própria, mas funciona como uma joint-venture das agências com o próprio cliente, há um alentado grupo de experientes profissionais com vivência em agências e que recentemente colaboraram em projetos que colocaram criação e mídia para trabalhar novamente de forma mais próxima.
Para observadores mais qualificados não será uma surpresa se, ao final desse ciclo, o anunciante, um dos mais tradicionais e o maior do mundo, se depare com uma "reinvenção" do sistema que será, em essência, muito parecido ao que, há um século, foi em grande parte desenvolvido pela própria P&G, com o conceito de gerência de produto e entrega da conta da marca para um agência líder principal (a chamada AOR - agency-of-record). Clique aqui para ler o artigo - 7 minutos |
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